quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Inclusão digital de alunos com NEE

Depois de procurar refletir em torno dos conceitos de “in(ex)clusão” digital,  torna-se agora pertinente orientar os conteúdos deste blogue para o seu foco principal: as pessoas (alunos) com necessidades (educativas) especiais e a forma como as TIC podem potenciar essa “in(ex)clusão”.
A este propósito o artigo de “O uso das TIC para a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais e suas famílias”, que aponta dados interessantes, entre eles destaco: 

Com certeza que a tecnologia, por si só, não é garantia de inclusão. Ao conceito de inclusão está associada a visão do indivíduo como parte integrante de uma sociedade, também ela responsabilizada pela diminuição do impacto da deficiência na participação e funcionalidade do mesmo.” (p.58).

O aluno com deficiência além de ter o mesmo direito que qualquer outra criança a ter acesso à era digital, encontra nas novas tecnologias a possibilidade de interagir, partilhar, conhecer e realizar atividades, que de uma forma tradicional lhe seriam impedidas ou limitadas pela sua deficiência.” (p.64).

“(…)é realçado que a tecnologia pode ajudar o aluno com deficiência a ultrapassar muitas das suas dificuldades de comunicação, acedendo a um currículo mais vasto e participando nas atividades de sala de aula. A existência de soluções de TIC adequadas pode ser a única oportunidade que estes alunos têm de participar na sociedade e desenvolver todo o seu potencial (…).” (p. 59)

Assim, existirão “(…) benefícios gerais como a maior autonomia, a possibilidade de o aluno demonstrar o seu potencial e aquisições, e a oportunidade de serem criadas tarefas adequadas às capacidades e competências individuais. A comunicação do aluno não fica condicionada pelas suas capacidades e pode ser muito facilitada com recurso à tecnologia (soluções de hardware específicas, bem como software próprio e para todos em que se recorre às opções de acessibilidade existentes)”. (p. 59)

Estas são apenas algumas das ideias que considerei mais importantes no artigo em análise, sendo que aconselho a sua leitura na totalidade (disponível em http://revistas.ua.pt/index.php/ID/article/view/1030/962).

De facto, há que consciencializar todos os agentes educativos de que a responsabilidade pela inclusão (digital) dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) é de todos. E se todos devem contribuir há que pensar na necessidade de adaptar contextos, materiais e formas de transmissão de conhecimento ajustadas a todos.


É mesmo importante perceber que com pequenas ações se poderão fazer grandes mudanças…

Sem comentários:

Enviar um comentário